Entrevista com o Rase

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Entrevista com o Rase

Saudações Invasores, demorou bastante mas aqui está nossa entrevista com o Rase. A maioria das perguntas foram baseadas na primeira edição da Copa America. Obrigado ao Rase por nos responder e a todos os que nos mandaram as perguntas. pedimos desculpas pela demora. Sem mais demoras vamos as perguntas.
  • Tiago Fydraca : Qual a maior questão que diferencia os pro player de torneios e streamers high level. 
Rase – Posso usar o Asmodai como exemplo. O foco dele hoje em dia é a stream. Então mesmo ele jogando super bem, ele acaba não dedicando seu tempo para torneios. Enquanto um streamer foca no entretenimento, o pro player acaba usando boa parte do seu tempo para testar decks, lineups, estratégias, etc. E é aí que os pro players se diferenciam, pois no geral, vão estar mais preparados pro torneio.
  • Tiago Fydraca: Qual a carta de maior valor neste meta segundo sua opinião
Rase – Acho o valor do Baku incrível em algumas classes. Fica meio parecido com Reno Jackson, em que mesmo você tendo que “limitar” seu deck, ainda assim, vale a pena usar.
  • Matheus Morais: Você está bem confiante para ter bons resultados em escala mundial esse ano? Se sim,  o que há de diferente esse ano para fazer com que você se sinta assim?
Rase – Eu procuro evoluir a cada ano e acho que venho conseguindo isso. Esse ano já comecei muito bem, conquistando a Copa America (que agora é global). Espero me preparar bem e conseguir bons resultados nos HCT’s e também ajudar o time brasileiro a ir longe no HGG.
  • Abner : o que você acha da panela existente no competitivo do Hs?
Rase – Eu não entendo esse “mimimi” todo em relação a “panela”. A maioria dos campeonatos tem qualify aberta. E em alguns poucos casos, como a IGN Old Spice, alguns times foram invitados. Mas ninguém recebe convite atoa. O cara com certeza teve bons resultados e fez por merecer. Eu acho que ao invés de ficarem reclamando, as pessoas deveriam se dedicar mais e buscar seus próprios resultados. Pois podem ter certeza, que foi isso que a “panela” fez, pra conseguir títulos, etc.
  • Yato Marcos: Esperava ganhar essa Copa America que passou e em algum momento da Copa achou que iria perder?
Rase – No primeiro jogo do campeonato, comecei 0/2, comprando super mal. Mas consegui virar justamente em cima do Big Mage, que era o meu target. Então, fiquei ainda mais confiante e sabia que minha lineup e do Perna, era a melhor do torneio e poderíamos ir pro título  
  • Felipe Lima: Porque você escolheu usar o Big Priest, que é um deck considerado High Roll, ou seja poderia levar você a perder como aconteceu com o perna, ao invés de um deck um pouco mais consistente da classe, qual exatamente foi sua lógica ?
Rase – A nossa estratégia era toda focada em bater no Big Mage. E no caso, Big Priest, junto dos outros decks, era a melhor opção pra fechar a lineup.
  • Vinicius de Deus: Em um cenário extremamente variado, como você analisa a chegada de jogadores novatos, com o detalhe de serem freetoplay, visando o competitivo do jogo?
Rase – Todo grande campeão, tem um começo. Fico muito feliz quando vejo novos jogadores se destacando. Como na última Copa América agora, em que conheci o T4cotastic. Um garoto de 15 anos, que manja muito de Hearthstone. Vem jogando bem, conseguindo bons resultados e ganhando seu espaço.
  • Luiz Henrique: Como é ser tão parecido com o Luan Santana ? Quantas vezes foi assediado por engano?
Rase – Hahahahaha… acho que na época da faculdade eu era mais parecido. Mas nada a ponto de ser confundido. No máximo, quando eu fazia projeto comunitário, as pessoas no hospital me chamavam de Luan 😛
  • Raul Nascimento:Você é considerado por muitos o melhor jogador Brasileiro de HS, porque você acha que nenhum time de médio a grande porte tentou contratá-lo antes de entrar para a RED Canids?
Rase – Eu até recebia muitas propostas, mas infelizmente a realidade dos times no Brasil não é tão boa. Então, a maioria das propostas realmente não valiam a pena pra mim e eu acabava negando e seguindo sem time.
  • Victor Ramiro: Quais são suas expectativas como player para esse ano ?  E como vc definiria o nível dos jogadores Br em relação aos melhores players mundiais atualmente ?
Rase – Vou seguir me dedicando e buscando os melhores resultados possíveis. Acredito que o Brasil tem excelentes jogadores também. Mas não temos o mesmo suporte que os top players lá de fora. Então, jogamos menos campeonatos, dedicamos menos tempo ao jogo, entre outras coisas, que podem fazer a diferença.
  • Gustavo Sant’Anna: Qual o arquétipo mais difícil de se jogar contra ou usar no meta atual?Justifique.
Rase – No meta atual, o quest rogue é um deck que me incomoda. Porque ele é completamente polarizado. Tem decks controle que simplesmente não ganham dele, enquanto decks aggro vão atropelar. Mas não gosto de decks 8 – 80 assim. Prefiro um meta mais equilibrado, com matchups mais justas.
  • Raphael Marcelino:Quanto tempo, em média, você se dedica ao Hearthstone?
Rase – Em vésperas de campeonato acabo me dedicando mais. E no final do mês, por conta da pontuação da ladder, acabo jogando bastante também. Mas no geral, o tracker marca uma média de 500-600 jogos por mês.
  • Gabriel Martin – quando que ele decidiu que seria um pro player, em que momento que ele falou ” eh acho q da..”??
Rase – Eu sou um cara extramamento competitivo. E com Hearthstone não foi diferente. Em janeiro de 2015 surgiu a oportunidade de jogar a Copa Kinguin e acabei ganhando a primeira edição. Desde então, fiz grandes amigos e venho me mantendo no cenário competitivo de HS até hoje.  
  • Gustavo Nascimento – O que muda na sua vida proplayer, com a sua entrada na Corinthians redcanids?
Rase – O mais importante da minha entrada na RED, foi que fiz isso com Leomane e Perna. Já vinhamos treinando juntos esse ano, mas agora seguimos oficialmente como um time, buscando bons resultados, pra representar a Red da melhor maneira possível
  • Vinicius Roberto Santos – Qual apoio ele ta recebendo da RedCanids e se pode falar os projetos do time no cenario de HS brasileiro
Rase- A entrada da RED e outros times é muito importante pro cenário de HS como um todo. Reflexo disso, é o campeonato de times da IGN com Old Spice que ta rolando agora. Com uma boa organização e R$50.000 de premiação total.
Bonus: Henrique  Meireles – Como você divide o seu tempo como jogador Pro com sua vida e seus afazeres cotidianos ?
Rase – Eu já sou formado e pós graduado, então to de boa dos estudos atualmente haha. E tenho meus horários flexíveis, porque ajudo meu pai nos nossos negócios. Então acabo conseguindo me dedicar pro Hearthstone também.
Então essas foram as 16/15 perguntas mandadas para o Rase, obrigado a todos que nos mandaram suas perguntas e pedimos desculpas pela a demora e obrigado ao Rase por nos dar um tempo a responder as todas elas. A equipe de Naxxramas manda um grande abraço a você e todo sucesso a sua carreira.
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